PERFIL SEMANAL

Lar.png

Cores e técnicas para uma arte apaixonante

e cheia de personalidade

Por Kelly Garcia

Trazemos no perfil dessa semana a artista plástica Cristina Cavalcante. Pesquisadora incansável em busca de novas cores, nuances e texturas, desenvolveu sua técnica através de pesquisas sobre a mistura de viscosidades, polímeros e pigmentos, respeitando os fenômenos obtidos através dessas fusões e o equilíbrio que algumas reações reversíveis realizam, resultando em uma exuberância cromática. Em suas obras, os elementos se misturam, tomam vida e o efeito disso é uma explosão de cores que desperta sensações, emoções e surpresa para os que observam.

 

Dona de uma técnica única inserida na atividade experimental, sua arte vem tendo reconhecimento mundo afora. A artista já expôs em vários países como Luxemburgo, França e Dubai. Suas obras retratam sua personalidade cosmopolita e audaciosa, que se revela em nossa entrevista.

Como a arte te fisgou? 

A arte sempre fez parte da minha vida, é um oficio que conecta minha alma com o mundo e com as pessoas.

 

Antes de trabalhar com arte, qual era a sua profissão? Deu para conciliar?

Sou química e, no início, foi bem difícil. No entanto, nunca deixei de fazer arte. Quando ainda era bem jovem, fiz vários cenários de peças teatrais, vitrine de lojas e pinturas. Então, era algo que sempre integrou a minha trajetória.

 

E como se dá a interface entre as artes visuais e a Literatura?

As duas formas de fazer arte possuem em comum a intenção de representar simbolicamente a realidade e a ilusão, que tão bem representam meu trabalho. E que se misturam naturalmente de forma orgânica como uma manifestação do que sou e penso.

 

Por onde a arte já te levou? 

Já expus em vários países mundo afora, o que significa muito para o meu trabalho e me qualifica, principalmente, em locais expressivos, como museus e embaixadas.

 

Quais são as delícias de seguir por esse caminho?

O grande desafio é acreditar e se entregar totalmente à arte, explorar várias possibilidades, podendo escrever minha própria narrativa. Uma verdadeira delícia.


Quais os seus projetos artísticos para esse ano?

Estou bem imersiva em processos de aprendizado e novos materiais. Tenho duas exposições em São Paulo e outra em Portugal.

 

Como cuida do seu bem-estar? E da espiritualidade?

Crio uma profunda conexão com minhas origens, com a natureza e uma busca constante pelo autoconhecimento. 
Tendo Cristo como exemplo a ser seguido, o amor ao próximo, o respeito e a gratidão como norte.

 

Nos indique uma série, um filme e um livro.

𝐌𝐚𝐬𝐭𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐅𝐥𝐨𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞 é uma boa série, que retrata a Florença do século XV sendo possível analisar as referências artísticas da época.

 

Um filme que conta fatos históricos e a trajetória de Francisco de Goya, 𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐆𝐨𝐲𝐚.

 

Um livro que já li várias vezes mas que sempre me surpreende é 𝐈𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐀𝐫𝐭𝐞? de Will Gompertz.

Lar.png

Decoração para fazer do lar

um lugar de aconchego e classe

Por Kelly Garcia

Nossa entrevistada da semana é a empresária Liduina Melo. Uma das pioneiras nesse mercado, com a sua loja LM Decoração de Interiores, no Salinas Shopping, começou a empreender nesse segmento quando ainda eram poucos os arquitetos no mercado. Autodidata, resolveu seguir esse caminho por ter uma verdadeira paixão por deixar o lar com a cara do cliente, sempre antenada com as tendências e com muito bom gosto. 

 

Entre os diferenciais da sua loja, tem a renomada marca Hunter Douglas, de cortinas e persianas, papéis de parede de várias marcas e padrões, colchas ou mantas com seus complementos, além de cabeceiras de cama super sofisticadas. Confira um pouco de sua trajetória em nosso perfil semanal.

Nos conte um pouco sobre como os seus caminhos se cruzaram com o da decoração.

Foi amor à primeira vista e, com o tempo e a determinação, tive a certeza de que tinha me encontrado e era aquilo que eu queria para a minha vida.

 

Como decidiu empreender na sua loja? Quais as delícias e desafios de empreender nessa área?

No começo, foi pesquisando, procurando, aprendendo e, principalmente, aprimorando o dom que eu tinha. Me considero uma autodidata. A inspiração sempre fluía em tudo que realizava. 

 

Onde você busca inspiração para buscar os itens da sua loja? Quais são os principais serviços que vocês oferecem?

Nas lojas de tecidos. Sempre tive um ateliê para confeccionar cortinas, colchas de cama, travesseiros, almofadas. Também trabalhamos com persianas e cortinas Hunter Douglas, assim como papéis de parede, cabeceiras de cama e acessórios para cortinas.

 

Na sua casa, como você identifica o seu estilo de decoração? Quais itens que você considera que são a sua cara?

Sim, é claro. Gosto de coisas limpas e modernas, mas com um toque mais clássico, sempre sem misturar muita coisa.

 

O que costuma fazer no seu tempo livre?

Gosto muito de ficar em casa. No meu tempo livre, tento resolver as minhas pendências, que sempre tenho. Gosto muito de praia, desde a minha juventude, por isso, esse programa sempre está presente na minha agenda, assim como sair com as minhas amigas queridas, o que é muito prazeroso. A minha família tá sempre em primeiro lugar, costumo fazer um almoço para os meus filhos aos domingos.

Lar.png

Uma mulher em busca

de desatar os seus nós e os dos outros

Por Kelly Garcia

Nossa entrevistada da semana é a psicóloga e nutricionista Christiane Emygdio. Apaixonada pela vida e pela transformação das pessoas, também é palestrante e terapeuta corporal, criadora do método Desatando Nós e mentora de grupos de Mulheres que Desatam os seus NÓS. 

 

Ao lado da filha Isadora, comanda o Doçura D'Maria, biscoitos caseiros.

Também é mãe da Raquel e  do Rafael, avó do Ravi e noiva do Hedel Fayad.

 

Empreendedora, espiritualista, criativa e falante, acredita que a maturidade e o investimento em si através de todos os trabalhos de autoconhecimento lhe deram a chance de se apropriar de todos os seus talentos e executá-los ainda nesta vida. 

 

"Hoje, vivo uma das melhores fases da minha vida!", diz.

Vem conferir com a gente essa entrevista cheia de leveza e autoconhecimento.

Você tem uma longa história como psicóloga e nutricionista. Nos conte um pouco o que a levou a optar por esses caminhos profissionais. 

Eu sempre quis ser psicóloga, mas, na época do vestibular, eu passei para Nutrição na Uece. Tinha 17 anos e não quis encarar outro vestibular. Concluí o curso quase 8 anos depois, quando já tinha consultório de Terapia Corporal.  Aos 40 anos, entrei na Universidade pra finalmente cursar Psicologia. Já estou atuando há 10 anos. Nesse tempo, assumi um formato mais espiritualista de atendimento, criando uma metodologia prática, simples e direta de atender. Nasceu então o Desatando Nós!

 

Nesses anos como psicóloga, o que você mais percebeu nos seus pacientes? Houve um aumento da sobrecarga por conta das múltiplas funções? E o impacto da tecnologia?

O que mais me chamou atenção no consultório foi o sofrimento das mulheres em suas relações amorosas.  Como as mulheres se diminuem pra caber na vida a dois. Essa sujeição, em consequência da baixa autoestima, me levou a criar o Desatando Nós para mulheres. São mini-grupos de mulheres que trabalham as suas dores, ao mesmo tempo que resgatam a sua Força. O sucesso desse projeto é evidente em todas as mulheres que fazem parte. Com o público masculino, também não é  muito diferente,  por incrível que pareça. As inseguranças também existem e atrapalham muito a saúde mental masculina. São muitas as distorções e consequentes transtornos.


O fato é que as pessoas vivem muito "o externo" se distanciando de si mesmas, dos seus sentimentos e emoções. O mundo da "sobrevivência" exige de nós comportamentos que nos distanciam da nossa essência e valores reais e  isso é adoecedor.

 

Recentemente, você criou um método de relaxamento o Desatando os nós. Como foi esse processo de criação? E como ele funciona especificamente para as mulheres? Quais os investimentos recentes que você fez em sua formação?

Eu sempre me reciclei enquanto profissional. Estudar é um portal para as minhas ideias. Estou sempre criando. Atualmente, estou finalizando duas formações: uma em Constelação Familiar e outra no método de transformação chamado Pathwork, que faço em Minas Gerais. Há um mês, criei mais um formato de atendimento. Nele, juntei o Corpo e a Mente. O projeto se chama Desatando os Nós do Corpo e já foi sucesso no primeiro evento que aconteceu sábado passado. Próximo dia 13, teremos outro, e todas as quintas às 8 da manhã, o Trabalho Corporal estará acontecendo.

Como decidiu por investir também no ramo da gastronomia?

O DoçuraD'Maria (biscoitos caseiros) também foi criação minha, pois já vinha de um desejo da minha filha Isadora e da minha mãe Maria José, idealizadora das receitas. Os biscoitos já existiam há muitos anos e eram comercializados na escola de artes dos meus pais. Na informalidade, as alunas e clientes do ateliê consumiam os biscoitos. Eu comprava para servir no meu consultório. O sabor dos biscoitos sempre agradou tanto, que resolvi colocar um negócio.  Minha mãe nos cedeu todas as receitas e assim nasceu o nosso  DoçuraD'Maria.

 

O que mudou com a chegada da maturidade? E com a chegada do primeiro neto?

A maturidade me trouxe um desejo de voltar pra terapia e ressignificar muitas crenças que me atrapalhavam a vida. Entendi que todo dia é dia de mudar. Que a mudança me motiva e me dá forças!  Entendi que reclamar é  um "tiro no pé" e que contemplar e agradecer me conectam com a abundância e a prosperidade. Porém, a minha vida só passou a fazer mais sentido, quando comecei a construir a conexão com Deus. Sou uma mulher mística e cheia de rituais. Adoro ter o meu momento com a espiritualidade e percebo que, à medida que aquieto e silencio através das minhas orações, refino a comunicação com o poder maior. É  mágico!

A Chegada do Ravi, foi um marco para toda a família.  Ele é pura luz!!! Eu adoro ser a "vovó Kis". É um amor sem a responsabilidade de criar!

 

Como você encara o amor hoje? 

Encaro o amor hoje de uma forma mais lúcida. Na verdade, me preparei para amar: fiz terapia, resgatei minha autoestima e acreditei que o amor coeso aconteceria. Recomendo.  Quer viver um amor de verdade? Se prepare pra isso. Comece construindo o "auto-amor ".

 

Que conselho você daria hoje para uma mulher estressada que chegou aos 50 anos?

O Conselho que dou para uma mulher madura é: venha conhecer o meu método Desatando Nós e reconecte-se com o seu poder real, cocriando a vida que faz sentido pra você!

 

Como você cuida da espiritualidade e do corpo?

Pra manter a forma física, faço academia, caminho na Beira-mar e me atendo com o Método Desatando os NÓS do corpo todos os dias.

 

Nos indique um filme, uma série e um livro.

Série: Uma Nova Mulher
Livro: Em busca de sentido
Filme: Alguém tem ceder

Lar.png

Criatividade com amor! 

Vale a pena ver de novo

Por José Augusto Lopes

WhatsApp Image 2024-06-30 at 09.57.49.jpeg

Ethel Whitehurst é daquele tipo de pessoa concentradora de atenções aonde quer que vá, por seu somatório de méritos pessoais e profissionais. Foi a grande responsável pela divulgação e profissionalização internacional do artesanato cearense, detentora de inúmeras e merecidas premiações, a irradiar seu talento e dinamismo a partir da encantadora loja Yamor da Ethel. Por fim, a descoberta da dinâmica e criativa empresária de pulso forte que revolucionou a história do artesanato cearense, com sua visão de extraordinária sensibilidade.

1) Como surgiu a paixão pelo artesanato em sua vida?
- Sou carioca, mas desde os 15 anos convivo com o artesanato do Ceará, quando minha mãe Yara veio do Rio para Fortaleza e começou a produzir camisolas. Eu fazia desenhos para as bordadeiras. Enfim, surgiu a Yamor da Ethel e minha dedicação fez a empresa crescer. Em 1980, fizemos a primeira exportação para os Estados Unidos e passei a participar de Feiras de Negócios nacionais e internacionais. A Yamor da Ethel ganhou o mundo...
 

2) O que classifica como sua maior realização?
- É difícil classificar um momento maior de realização profissional, valorizo por igual os inúmeros prêmios e homenagens que recebi.

 

3-Sinônimo de arte, beleza e memórias afetivas, o recém-inaugurado Baú da Vovó Espaço Vintage já supera expectativas? 

-O espaço vem se destacando-se por belas e variadas opções em móveis, pinturas e demais antiguidades de luxo, além de ser uma marca inovadora, que reúne arte, cultura e solidariedade em um único lugar.. “Eu e minha sócia, Marcília Tavares estamos muito felizes em dar início a esse empreendimento, principalmente com espaço para os produtos produzidos pelas participantes do “Terrartesã”, que enriquece ainda mais nosso catálogo e nos possibilita garantir ainda mais qualidade aos nossos clientes. A loja está linda para receber todos”. A loja está localizada no Piso L3 e funciona de acordo com o horário do shopping.

 

4) Que canção mais lhe toca a sensibilidade?
- Emoções, o grande êxito de Roberto Carlos, porque simboliza um somatório de todos os bons momentos vividos.
 

5) Cite um livro que a impressionou.
- O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, pela inteligente crítica social e humana que ele contém.
 

6) Um filme inesquecível.
Casablanca, de Michael Curtiz, um clássico do cinema, com antológicas interpretações de Ingrid Bergman e Humphrey Bogart.
 

7) Sua filosofia de vida.
- Creio que nasci para ser feliz - e nada me demove dessa certeza.

 

8) Defina em suas palavras Ethel Whitehurst

Uma mulher que cultiva a criatividade, perseverança, resiliência e muito trabalho. Amo meus quatros filhos, netas, bisneto, noras, genro e marido. Sou incansável e parto para novos empreendimentos: o Bau da Vovó, um espaço vintage, com todos os mimos antigos que esse nome implica, ao Yamor da Ethel.  

Do sucesso das minhas realizações preservo: Gratidão à minha mãe Yara pelo exemplo de coragem e empreendedorismo e o amor em tudo que faço.

WhatsApp Image 2024-06-30 at 10.42.17.jpeg
Lar.png

Eventos e cerimonial:

quando a trajetória profissional nos escolhe

Por Kelly Garcia

Nossa entrevistada da semana é a querida e competente cerimonialista Norma Zélia. Graduada em Direito pela Universidade de Fortaleza, também cursou  Administração na Uece.

 

Com vasta experiência em eventos locais, nacionais e até internacionais, como o Brics, em 2014, que aconteceu em Fortaleza, ela é uma referência em sua área profissional. 

 

Nas horas vagas, ama ler, ouvir música de assistir séries. Entre os projetos que tem feito brilhar os seus olhos, estão a Orquestra Sons do Infinito e um curso de Oratória, que deve ser disponibilizado no início de agosto. Vem conferir com a gente um pouco da trajetória pessoal e profissional dessa grande figura do universo dos eventos.

Você tem uma trajetória muito extensa no campo dos eventos, como cerimonialista. Como você resolveu iniciar nesse caminho?

Não resolvi. Fui abraçada pelo segmento de eventos, sem que eu mesma percebesse.
 
Antes de ser cerimonialista, você teve alguma outra profissão?

Várias. Ainda na faculdade, trabalhei como vendedora numa loja de importados, no então recém inaugurado Shopping Iguatemi. Depois, ao ingressar na Prefeitura de Fortaleza, ocupei os seguintes cargos: chefe de gabinete da Semam; diretora da Divisão de Pessoal da Secretaria de Administração; diretora-geral de Administração da Secretaria de Imprensa e Relações-Públicas; chefe de gabinete da Secretaria de Imprensa e ainda trabalhei na Coordenação de Turismo da Prefeitura.
 
Você fez Administração e concluiu Direito. No que essas profissões contribuíram para a sua trajetória?

Não conclui a Administração, mas os ensinamentos adquiridos com os dois cursos foram extremamente valiosos para identificar perfis de liderança, otimizar a utilização dos recursos disponíveis, reduzir riscos, elaborar estratégias para alcançar os objetivos estabelecidos, identificar, dentre os meus liderados, quem era vocacionado para atividades específicas, além do entendimento das várias legislações que envolviam minhas áreas de atuação.
 
Você participou de muitos eventos, inclusive com repercussão internacional, como o do Brics. Qual foi o momento mais marcante como cerimonialista? Você teria alguma história curiosa ou engraçada para contar para os nossos leitores?

Tive vários momentos importantes, mas o BRICS tem uma singularidade: Eu estava apresentando, presencialmente, alguns dos maiores líderes do planeta, como o presidente da Rússia – Vladimir Putin; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Damodardas Modi; o presidente da China, Xi Jinping; o presidente da África do Sul, Jacob Zuma e, claro a presidenta Dilma Roussef. Todas essas personalidades recebidas pelo então governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, que, graças ao seu prestígio e articulação política, trouxe esse magno evento para o nosso Estado.
 
Vivi muitas histórias, algumas hilárias. Mas vou me permitir, registrar um fato que me tocou profundamente pela elegância que a envolveu. Era um evento que, dentro da programação, aconteceria uma palestra do Bruno Astuto. Quando ele começou a apresentação deixou bem claro que estava indignado com o atraso da programação. Ao final da sua fala, a organização me pediu para agradecer a presença dele, pois havia ficado em uma situação delicada, em face das colocações por ele feitas. O resultado é que após a minha fala, ele ficou tão surpreso com as palavras que lhe dirigi, que veio me agradecer, de forma extremamente gentil, e me disse que se morasse em Fortaleza, eu iria organizar o casamento dele. Tenho testemunhas dessa declaração. Foi um momento lindo.
 
Qual a principal diferença que você vê no ramo dos eventos hoje e quando iniciou nessa profissão?

Quando iniciei, as fontes de pesquisas eram praticamente inexistentes. Os poucos livros eram em francês ou inglês e não eram fáceis de encontrar. Hoje, há uma multiplicidade de títulos e, claro, os smartphones e a internet tornaram os dados abundantes, onipresentes e muito mais valiosos, mas, infelizmente, o nível de leitura é baixo.
 
Para você, qual o segredo de um cerimonial perfeito?

Sentir-se organizador e plateia para entender as necessidades de cada um.
 
O que você gosta de fazer nas horas vagas? Como a música contribui para o seu bem-estar? E as atividades classistas, como na BPW?

Nas minhas horas vagas gosto de ler, ouvir música e assistir filmes e séries.
A música é vital para a minha percepção de mundo e de mim mesma.
Quanto a exercer o associativismo, é uma experiência instigante, pois me ensina a ouvir e respeitar quem pensa diferente de mim. Graças ao associativismo ganhei mais autoconfiança para me posicionar e defender as ideias e valores que eu acredito.
 
Como cuida da sua espiritualidade?

Orando e vigiando a mim mesma.
 
Quais são os seus projetos para esse ano na sua área?

No início de agosto, ministrarei meu primeiro curso de Oratória aberto para quem se interessar pelo assunto. Um sonho que se realiza com a parceria de profissionais fantásticos e destacados em nosso Estado. Ainda este ano, pretendo apresentar pelo menos dois concertos com a Orquestra Sons do Infinito, que me eleva a alma. Outros desejos serão revelados quando estiverem melhor estruturados.
 
Nos indique uma série, um filme e um livro.

Algumas séries foram impactantes para mim. Dentre elas, citarei Law & Order – SVU. Aprendi muito e continuo aprendendo!

Quanto aos filmes, é difícil escolher apenas um, mas indico As Pontes de Madison. Inesquecível!

Outra missão impossível é citar apenas um livro. Meu Deus! Vou recomendar Um Mundo Transparente, de Morris West.

Lar.png

Beleza na alma e no semblante

Por J.Augusto Lopes

Beleza física é um motivo de encantamento, mas não é o detalhe que se destaca por si só na pessoa de NÉLIA VALENÇA QUEIROZ, cuja aura de beleza advém igualmente do espírito, da maneira de encarar a vida com nobreza de sentimentos e da forma de conviver com o próximo. A seguir, transcrevemos declarações de Nélia em entrevista a esta coluna, através do jornalista José Augusto Lopes

1) Seu saudoso marido, Edson Queiroz Filho, chegou a incursionar na área política. Qual sua opinião sobre o tema?
- Leio pouco sobre política atualmente porque, apesar de meu temperamento priorizar a tranquilidade, não perdi a capacidade de indignar-me com tantas coisas que não me parecem justas ou coerentes.


2) Fale-nos sobre seu conceito de amor.
- Amor é a mola mestra do mundo, no sentido mais amplo desse conceito. Vive-se e constrói-se por amor - e pela Fé, que é o amor em sua essência mais pura e abrangente. A Fé nós põe de pé todos os dias e está presente em tudo. Dessa forma, consigo enxergar felicidade nas mínimas coisas.


3) Cite-nos livros que a impressionaram.
- Uma Breve História do Cristianismo, de Geoffrey Blainey, e Catarina, a Grande, de Robert K. Massie.

 

4) Filme inesquecível.
- Uma Mulher, Uma Vida, com Sophia Loren.

 

5)Sua filosofia de vida.
Viver é aprender todos os dias, distante, muito distante, da arrogância e da prepotência.

Lar.png

Randal Pompeu comemora os bons resultados

da sua gestão como reitor da Universidade de Fortaleza 

Vale a pena ver de novo

por Kelly Garcia

ab834128-76c2-4e6a-a74b-c54baa8404ee.jpg

Trazemos este domingo, uma valiosa conversa com o Randal Pompeu, já publicada pela Unifor, para compreender a importância e influência da Universidade de Fortaleza para a sociedade, além de celebrar os 50 anos de história de quem segue ensinando, aprendendo e fazendo acontecer. Randal Martins Pompeu assumiu a Reitoria da Universidade de Fortaleza no início de 2023, coincidindo com a celebração dos seus 30 anos de Unifor (Foto: Ares Soares)

Confira alguns trechos da entrevista a seguir.

32f6bb0e-a6c6-4a3d-b508-aae1a162081f.jpg

A Unifor completa 50 anos. Qual a relevância da Universidade no desenvolvimento educacional, científico, cultural e econômico do Ceará? O que podemos destacar de contribuição nestas quatro esferas?

A relevância da Universidade de Fortaleza para o desenvolvimento educacional, científico, cultural e econômico do Ceará é bastante significativa, pois foi criada pelo Chanceler Edson Queiroz para melhorar os índices sociais do Ceará e do Nordeste, que eram críticos há 50 anos. Essa carência generalizada se devia à falta de oferta de ensino superior. Por já ter nascido Universidade, a Unifor sempre teve o compromisso de reverter em benefícios para a sociedade o que se produz de conhecimento no campus.
Percebemos essa contribuição nos mais de 110 mil profissionais graduados. Igualmente percebemos essa contribuição nos diversos projetos de pesquisa e de extensão, cujos resultados geram impactos positivos até mesmo em âmbito nacional, como o capacete Elmo, vital durante a pandemia de Covid-19, e as exposições do Espaço Cultural Unifor.

 

De que maneira a Unifor forma profissionais cidadãos há meio século? Quais os valores e ações da Universidade neste sentido ao longo das décadas?

A formação de profissionais cidadãos está no DNA da Unifor pelas razões que motivaram sua criação, pelo então Chanceler Edson Queiroz, e pelo compromisso de ser uma Universidade cujos frutos do ensino, da pesquisa e da extensão devem chegar à comunidade externa. Importante acrescentar que os valores, hoje são extremamente valorizados pelo mercado, que estima profissionais mais humanos e éticos, além de empreendedores com propósito. Portanto, esses fundamentos hoje se encontram consolidados no dia a dia da nossa comunidade acadêmica.

 

Quais as perspectivas para o futuro da Universidade de Fortaleza e o que podemos esperar dela nos próximos anos?

Estamos muito atentos à implantação de processos inovadores na Unifor, tanto na gestão como no ensino, na modalidade presencial e a distância. Assim como à internacionalização da instituição, tendo em vista a excelência da formação do nosso aluno e a sustentabilidade da Universidade. Naturalmente, para atingir todas essas metas, podemos prever que teremos muito trabalho pela frente.

 

Depois de 30 anos como colaborador, o que a Unifor representa pessoalmente para o senhor?

Tendo em vista que, como colaborador, eu vivo a Unifor há 30 anos — seja na condição de professor, coordenador, diretor, chefe de gabinete, Vice-Reitor e agora Reitor —, posso dizer que esta Universidade representa muito mais do que um ambiente de trabalho para mim, até porque também fui aluno aqui. 

 

Aos 50 anos, o que a Universidade de Fortaleza tem de mais relevante para celebrar?

Sem dúvida, é importante reconhecer as realizações alcançadas ao longo de cinco décadas, tantos sonhos e projetos de vida concretizados com o apoio da Unifor. Porém, o que temos de mais relevante para celebrar neste momento são as perspectivas de realizações futuras, os próximos 50 anos. Ainda há muito a realizar, os desafios são imensos. Mas encaro com positividade o futuro, pois já estamos trabalhando em sinergia.

 

Você poderia citar alguns avanços da sua gestão como reitor da Unifor?

Tivemos várias ações e continuamos implementando muitos projetos, entre eles, a concessão de mais de 5 mil bolsas filantrópicas de 50% e 100% de desconto para cursos de graduação, tanto presenciais quanto a distância, destinadas à população de baixa renda. Essa iniciativa tem sido fundamental para realizar o sonho de muitos estudantes que, de outra forma, não teriam condições de conquistar uma formação acadêmica.

Lar.png