Moda, Arte e Viagem por Naura Cox
Royal Ascot A Corrida de
Cavalos Mais Famosa do Mundo
O Royal Ascot teve início em 1711 e virou uma das provas mais importante do turfe onde os melhores cavalos do mundo competem pelo prêmio de mais de 28 milhões de reais.O evento começou no dia 14 e terminará em 18.06 e costuma não só reunir membros da realeza, mas também bilionários do mundo todo.
O evento atrai mais de 300.000 pessoas anualmente em junho e é famoso pela exigência rigorosa de trajes formais, o que torna o Rayol Ascot praticamente um evento de moda em si mesmo.
Dress Code
Os homens devem usar fraque preto ou cinza, colete e gravata, cartola preta ou cinza e sapatos pretos.
Ja o Dress Code feminino é bem mais complexo: vestidos e saias devem ter comprimento discretos ou seja na altura do joelho ou abaixo deles. Não é permitido tomara-que-caia, frente única ou barriga de fora.
A Rainha Camilla usou no primeiro dia de Ascot um vestido-casaco azul clarinho da Dior, sapato bege com biqueira preta da Chanel. Os acessórios foram uma clutch Launer Lindo. Branco isso, Chapéu Philip Tracy adornado de penas.
Zara Tindall e Mike Tindal
Princesa Beatrice e Eduardo Mapelli Mozilla.
A princesa Beatrice usava uma saia e blusa de xadrez Vichy da Beulah, com sapatos nude Jennifer e bolsa da Anya Hindmarch.
Princesa Anne
Príncipe William e Carole Middleton mãe da Princesa Katy.
Os Chapéus do Royal Ascot
Rainha Camilla no segundo dia do Royal Ascot
Desfile das 4 Carruagens
Foi em 31 de maio de 1825 que o Rei Jorge IV acompanhado do duque de Wellington, seguiu pela primeira vez para o Royal Ascot em um cortejo de 04 carruagens levando a família real e convidados especiais.
As 4 carruagens encabeçadas pelo Rei Carlos III e a Rainha Camilla fizeram o tradicional percurso desde o Castelo de Windsor até o Royal Ascot para o início da corrida de cavalo mais famosa do mundo.
Na sua carruagem seguiam o príncipe saudita e uma dama de companhia da Rainha.
Na segunda carruagem a Princesa Anne, o duque e a duquesa de Wellington e a irmã de Camilla Annabel Elliot.
A Ausência da Princesa de Gales no Royal Ascot
Acima a Princesa de Gales no Royal Ascot de 2022 ela recriou um look usado pela princesa Diana no Royal Ascot de 1986.
Segundo os veículos de comunicação a Princesa de Gales revelou em janeiro que está em remissão de um câncer, cuja natureza não foi divulgada. Segundo veículo de comunicação a Família Real busca limitar suas aparições públicas.
Quanto Custa Participar do Royal Ascot ?
Os ingressos variam muito de preço, dependendo da área escolhida. As opções mais simples começam em torno de £40 a £60 (R$ 360 a R$ 560) por dia e podem passar de £400 (R$ 3.200).
Thayná Soares (Modelo internacional)
Cria Marca Para Valorizar A Cultura Caiçara”
Biografia
Sua infância na periferia de Paraty foi simples, porém rica em liberdade, natureza e brincadeiras. Teve banho de cachoeira, frutas roubadas do quintal do vizinho e jogo de queimada nas ruas de terra. Criada no Bairro da Mangueira, tinha um sonho de ser modelo . Aos 16 anos virou mãe de Maria Flor.
Formou-se em Serviços Sociais e também foi agente de Segurança Pública na Guarda Municipal de Paraty. Mas não havia desistido do seu sonho de ser modelo e mudou-se para São Paulo.
Sete meses depois o estilista paulista David Ramos falou que ela tinha a cara de Alta-Costura. “Fui ver o que o termo queria dizer” disse Thayná. Da capital paulista, em 2017, desembarcou em Paris, com o book e a coragem: ela só falava português.
Não demorou para a modelo ser descoberta pelo segmento de luxo da indústria. “ Ela tem uma beleza clássica e, ao mesmo tempo, brasileira e indígena “destaca o booker Brina Erhardt, da Agência Singular MGT.
Agora Thayná vai além. Com nome consolidado nas passarelas ela desfila para marcas como Hermes, Channel, Givenchy, Dior entre outras. Na sua última temporada , desfilou com exclusividade para Zuhair Murad.
Sua Marca
Neste período de contato com a alta-costura em Paris, percebeu o quanto o trabalho artesanal realizado em Paraty se assemelhava àquele universo em termos de qualidade, técnica e criatividade e ao mesmo tempo permanecia distante em termos de visibilidade e valorização.
O que sempre a deixou inquieta foi saber que a técnica de bordado livre que existe entre as caiçaras de Paraty era praticamente a mesma que via em Paris, com diferença na temática: enquanto os grandes designers buscam inspiração e muitas vezes se apropriam de outras culturas para criar, as bordadeiras de Paraty bordam a representação da própria cultura e vivência cotidiana, tornando cada peça única, autêntica e verdadeira.
Ao iniciar o processo criativo de sua marca “Thayná Caiçara” faz um resgate de memórias afetivas da sua infância em Paraty que logo se somou as memórias de quase 30 mulheres da mesma cultura e construíram ideias juntas.
“Queremos levar aos nossos clientes a história e o significado de cada peça , contando quem bordou , quanto tempo demorou e com isso fazer a reflexão sobre a origem da roupa e seus significados .Acreditamos assim poder impactar positivamente no mundo da moda.
Thayná Soares Participa Do Projeto “Paraty em Guarani”
Camisa Thaynà Caiçara e adereço da cabeça do povo WAIWAI Pará na Arte C.A.N.O.A.
Vestido Tayná Caiçara bordado por Maria da Conceição. No pescoço móbile do Povo MEHINAKO e nos braços esteiras de bambu, ambos da Arte CANOA,
Quilombolas, indígenas e Caiçaras são suas referências culturais e fazerem de Paraty Patrimônio Mundial: O título de “Sítio Misto” foi concedido pela UNESCO levando em consideração a importância de se preservar as culturas tradicionais ali existentes.
Coleção “Tesouro Caiçara” Parceria com “Ana Rocha & Apolinário”.
Coleção Inspirada nos pássaros brasileiros!
“Tapete Vermelho” Cannes
Vestido de Ronald Van Der Kemp feito com a colaboração da Marca Thayná Caiçara para o festival de Cannes 2024. Todo bordado à mão representando os pássaros brasileiros e feito por sua equipe de artesãs de Paraty.
Felippo Sorcinelli
O Estilista Litúrgico
Felippo Sorcinello nasceu no dia 01 de julho de 1975, na cidade de Mondolfo, comuna localizada a cerca de 250 km da Capital Roma.
Sua Formação
Aos 13 anos, tocava órgão em catedrais na Itália.
Sua jornada comecou começou com seu fascínio pelos ambientes eclesiásticos onde guiado pela sua mãe, que limpava a Igreja de Mondolfo, descobriu, entre outras coisas, vestimentas sagradas. As Sacristias são lugares de rigor, misticismo e opulência a partir do aroma do incenso que respira e que evoca emoções ligadas à espiritualidade.
Sorcinelli continuou seus estudos no Instituto de Arte e no Conservatório Gioachino Rossini em Pesaro, depois continuou seus estudos no Pontifício Instituto de Música Sacra em Roma.
Felippo estudou Arte Sacra e Tecelagem Histórica.O trabalho inovador com vestes religiosas rendeu a ele uma Exposição Temática no Museu Diocesano de Milão, em 2018 e um prêmio “Arte e Litúrgica“ do Instituto Litúrgico em 2021.
Em 2001 Felippo Sorcinelli funda seu atelier LAVS (L-(Laboratório) A-(Atelier) V-(Vesti) S-(Sacre). Especializado em Paramentos Litúrgicos. Seu trabalho se inspira em elementos que vão da Idade Média ao Renascimento, mantendo-se fiel à essência de cada Papa.
“O meu Atelier tem profundo respeito pela Igreja, nosso cliente principal, e a consciência que não estamos fazendo figurinos teatrais” destacou Sorcinelli ao comentar os limites criativos impostos por um ambiente com regras rígidas; Ainda assim, algumas de suas criações foram vetadas por serem consideradas ousadas demais
O Estilista criou a primeira veste religiosa em 2001, aos 23 anos, para um amigo que tinha acabado de terminar o seminário e iria se tornar Padre.
O Alfaiate do Vaticano
Artista Italiano assina peças litúrgicas do Vaticano há mais de duas décadas.
Felippo Sorcinelli evita modernizar demais os trajes e preza pelo respeito a tradição clássica.
Papa Bento XVI
Ao longo de 25 anos de parceria com o Vaticano , ele criou mais de 50 vestes para o Papa Bento XVI .
Papa Francisco
Felippo vestiu o Papa Francisco durante todo o seu papado. Em 2013 o vestiu para sua primeira missa e também a veste do velório.
Acima veste mortuária do Papa Francisco.
Papa Leão XIV
“Colaboro com o Pontifício Escritório para as Celebrações Litúrgicas há 25 anos, criando vestimentas para os Papas.
Depois de ter desenhado para o Papa Bento XVI, e o Papa Francisco, sinto necessidade de terminar esta experiência“ anunciou Felippo Sorcinelli.
Exposição da Cartier
no Museu V&A de Londres
A Exposição da Cartier no V&A mostra por meio de mais de 350 objetos , como a Maison foi sustentada por uma fusão muito particular de riqueza cultural, inovação e engenhosidade, juntamente com uma busca por relevância em cada época.
No ilustre mundo da joalheria, poucos nomes são mais importantes do que a Cartier. Fundada em Paris em meados do século XIX por Louis-François Cartier, vendeu à realeza e é atualmente uma das mais antigas do mundo.
Em 1968 a estrela de cinema mexicana Maria Félix e comentou este colar em formato de cobra a Cartier de Paris , que se tornou um dos membros mais extraordinários da coleção de joias inspirada em animais da Cartier com 2.473 diamantes e escamas esmaltadas nas cores da bandeira mexicana.
Colar hindu ( acima)
Dayse Fellowes editora de moda americana e herdeira da Fortuna da máquina de costura Singer, era apaixonada por joias em estilo indiano e uma cliente fiel da Cartier.
Ela forneceu à Cartier joias da sua coleção para serem remontadas no design de um colar indiano em 1936. Em 1963 foi modificado por sua filha Emmeline Fellowes (foto acima)
Colar de Jade
A cor e a translucidez excepcional dessas 27 contas de Jadeita combinadas fazem deste colar uma das joias de Jacinto mais refinaras já feitas.
Em 1933, Alexis Mdivani marido da herdeira americana Bárbara Hutton, levou estas contas a Cartier para adicionar, um fecho de diamante que Hutton trocou no ano seguinte pela atual montagem de rubi.
Os rubis birmaneses do colar a direita foram colecionados pelo Marajá Ranjitsinhji de Nawanager.
Seu sobrinho Marajá Diglaysinhji encomendou-os à Cartier London.
(Rubis, Diamantes, Platina)
Coleção Al Thani
O broche acima foi dado a princesa Margaret pela empresa britânica Vickers-Armstrong durante sua visita ao estaleiro naval em Newcastle-Upon-Tyne em 1952. A princesa sempre se interessou por botânica e seu nome do meio era Rose.
(Diamante e Platina)
Maharaja Bhupinder (Colar Patiala)
A encomenda do marajá para repor seu tesouro de pedras preciosas foi uma das maiores da história da Cartier. Incluia este colar e gargantilha cerimoniais cravejados em platina de ouro amarelos.
Essas joias desapareceram após a independência da Índia em 1928; restaurado em 1999 e 2002.
(diamantes, zircônia cúbica, topázio e rubis)
Cartier montou para a duquesa de Windsor, supostamente presente ao duque pela Rainha Mary em 1950.Tornou-se uma das joias favoritas da Duauesa.
Foi vendida para caridade em 1987 e comprada pelo estilista Calvin Klein
Tiara indiana ( acima)
Lady Granard encomendou esta peça, mas a devolveu a Cartier London em 1937.
A princesa Marie Louise, neta da Rainha Vitória , adquiriu-a mandou substituir as águas marinhas e safiras originais em formato de pera, cravejadas nos motivos mandorla da tiara, por grandes diamantes. Ela a usou nas coroações do Rei George VI em 1937 e da Rainha Elizabeth II em 1953
Broche de Diamantes Williamson encomendado pela Rainha Elizabeth II em 1953 apresentando um raro diamante rosa Williamson de 23.6 quilates.
Tiara de Flor de Pinho
As tiaras ainda eram requisito para o traje real na década de 1930.
Entre 1936 e 1938 período do curto reinado do seu irmão, o Rei Eduardo VI e o início do seu próprio, o Rei George VI fez várias compras da Cartier.
Entre elas, a tiara Halo de diamantes, que posteriormente foi usada pela Srta. Catherine Middleton, agora Princesa de Gales em seu casamento em em 2011, enquanto esta foi feita de elegante água marinha.
Broche Pantera
Com seu majestoso cabochão de safira de 152,35 quilates, este broche foi encomendado pela Duquesa de Windsor e é considerado uma das melhores criações de Jeanne Toussaint em 1949, uma das peças favoritas da duquesa.
Cartier comprou de volta em 1987.
Tigre broche, Cartier Paris 1957.
Ouro amarelo, Diamantes de corte único e brilhante.Esmeraldas em forma de marquise (olhos), Ônix em forma de fantasia (listras)
Maria Feliz conhecida como a “Pantera Mexicana” em 1967 a atriz encomendou uma pulseira de pantera de duas cabeças com cabeça e patas articuladas.
Informações Importantes:
Victoria e Alberto Museu
Preço do ticket : £27
Exposição terminará em 16 de novembro 2025
O Encanto do Artesanato Nordestino
Nas Criações de Almerinda Maria
Almerinda Maria Bezerra nasceu em Arneiroz um município do Estado do Ceará localizado na micro região do Sertão do Inhamuns.
Iniciou sua trajetória nos anos 1980. Filha de costureira, sempre teve essa profissão como vocação e dedicou-se a resgatar a cultura nordestina e transforma-la em Moda.
No Início, fazia seus trabalhos com renda de bilro e crochê. Com o passar do tempo sentiu necessidade de utilizar material que pudesse ser associado a alta costura.
Foi então que ela passou a usar a renda renascença dando um ar mais sofisticado e de luxo as suas criações.
Suas criações são verdadeiras obras de arte e sempre com foco no artenato.
Detalhes do Richelieu agora tão em alta no verão Europeu 2025.
A marca Almerinda Maria conta com uma Equipe de Estilo que leva em consideração as demandas das Clientes.
Com o compromisso incomparável para com o artesanato nordestino, Almerinda Maria Bezerra não apenas preserva as tradições antigas, mas as revitaliza com um toque contemporâneo e sofisticado.
“Uma breve história da origem da Renda Renascença e do bordado Richelieu”
Bordado Richelieu
O Bordado Richelieu é uma técnica de bordado recortado. O seu nome se deve ao Cardeal Richelieu, o principal ministro do Rei Luís XIII, da França.
Em tentativa de construir a economia francesa da época, Richelieu aplicou impostos em todas as importações e trouxe tecelões italianos de renda para a França para ensinar os artesãos locais.
Com o tempo, a França se tornou líder na confecção de rendas.
O trabalho é identificado por pequenos laços nas barras do ponto caseado, conhecidos como picots.
Renda Renascença
A Renda Renascença surgiu entre os séculos XV e XVI, tendo consagrado-se como símbolo artesanal italiano e com destaque para aplicação nos trajes masculinos.
Henrique II Rei da França, a usou excessivamente na composição de FRISE. Um colarinho rígido e plissado, para ocultar uma cicatriz no pescoço. Foi por conta disso que a renda conquistou a realeza e difundiu-se na época.
No século XIX com a ocupação dos conventos por religiosas francesas a arte da Renascença chegou ao nordeste do Brasil.
Por décadas, esse artesanato foi mantido em segredo, mas nos anos 1930 esse conhecimento chegou às mulheres mais humildes do sertão paraibano, transformando-se em grande patrimônio cultural nacional.
Tendências do Verão
Europeu 2025
A Primavera chegou no hemisfério norte e com ela as maiores tendências .
BOHO
Não foi surpresa para ninguém tendo em conta a quantidade de franjas que temos visto brilhar nos últimos anos.
Carregando a sua energia etérea há já algumas estações o Boho está novamente dominando as tendências, continuando o que já vimos a muito tempo.
Esta versão do BOHO é infinitamente mais chic do que dos anteriores.
Para complementar o estilo os acessórios são essenciais, de cintos statement a brincos enormes e pulseiras.
VESTIDOS BABY DOLL
O coquette tem vivido um grande momento, tanto nas passarelas como no mundo digital, com laços e rendas vestidos delicados.
FULL DENIM
Casual, fácil, cool e surpreendente chic: o full denim consegui livrar-se da sua reputação manchada dos anos 90 e regressa, nesta primavera, com uma cara rebocada.
O Bom, O Mal, O Vilão
Nesta primavera, o estilo romântico vive na antítese entre o bem e o mal. Passamos a explicar: elementos como rendas, tules, transparências e flores.
Em constraste com cores escuras e sombrias como o vestido preto acima do Valentino.
Butter Yellow (amarelo manteiga)
As maiores marcas de moda elegeram um nova cor favorita para os meses que se avizinham: O Amarelo.Contudo não é um amarelo qualquer: è o “Butter Yellow“ um amarelo manteiga.
Polka Dots (as bolas)
Há quem diga que as bolas são padrão do verão e não poderíamos estar mais de acordo .Elegante, divertido , versátil e um motivo essencial em qualquer estação e permite criar looks altamente clássicas com círculos de diferentes tamanho e tons.
Laços XXL
Num reflexo de feminilidade e até de nostalgia, os laços tem nos acompanhado há já várias estações e habitualmente em versões mais delicadas.
Agora, contudo os laços assumem proporções gigantescas e uma faceta menos românticas.
Sportif
Há muito o vestuário desportivo deixou de pertencer somente ao ginásio e ao conforto de casa , ganhando agora um novo encanto :
O caráter cômodo ou pratico não é o que faz desta tendência , mas o seu “appeal” irreverente misturando referência e reinventando os seus elementos.
Desfiados
Para primavera, a moda sugere desconstruir: ou melhor , desfiar para criar.
Listras e Xadrez Vichy
A onipresença do xadrez fala mais de personalidade do que na sazonalidade algo imperativo no mundo atual. Tambem evoca o grunge e sua filosofia “ venha como você é” a moda precisa ser bagunçada.
Arte e Moda:
Louvre Couture
Em mais de 200 anos de História, este ano o Museu do Louvre em Paris abre a primeira exposição dedicada a Moda. É um marco histórico para o mundo da Arte e da Moda.
Com mais de 9.000 metros quadrados, o Louvre convida os visitantes para um desfile de moda, ou melhor um passeio original, onde as silhuetas dos maiores costureiros se misturam com os tesouros do seu departamento de “Objets d’Arts”.
Com criações místicas, roupas e acessórios, emprestamos de 45 casas de moda como por exemplo: Cristobal Balenciaga, Karl Lagerfeld para a Chanel, Yohji Yamamoto e muitos outros interagem com peças de arte decorativa que continuam a inspirar os designers.
Acima um vestido Dior outono/inverno de 2018-2019, criado pela diretora de arte Maria Grazia Chiuri. Este vestido de seda contém não uma simples estampa mas homenageia as tapeçarias medievais do século XV, chamada Millefleurs (mil flores) por conta da predominância de motivos evocando flores e plantas que preenchem o fundo da cena retrata da na tapeçaria.
Acima um vestido Íris Van Herpen (outono /inverno 2018-2019) ele o chamou de Syntopia para sua coleção outono/inverno 2018-2019.
Jean Charles de Castelbajac( outono-inverno 2010-2011
Cristian Dior
Acima uma criação da Fendi flores em mosaico evocando motivos de pisos em palácios barrocos e renascentistas.
Acima Paco Rabanete, Balenciaga, Loewe e Gareth Pugh
Nos salões renascentistas, tapeçarias majestosas, cerâmicas envidraçadas e armaduras trabalhadas também desempenham o papel de cúmplice das peças do design.
A curadoria da exposição cria um diálogo entre as peças de alta costura e artefatos históricos e obras de arte do museu de Louvre.
Não há intinerário clássico, apenas um convite para passear. Os visitantes navegarão de uma era para outra, por capricho da inspiração.
Informações importantes sobre a Exposição:
Brasil! Brasil!
O Nascimento do Modernismo.
A Royal Academy of Arts, um dos museus mais nobres de Londres abriu a exposição “Brasil! Brasil! O Nascimento do Modernismo“.
A amostra reune mais de 130 obras das décadas de 1910 a 1970 de importantes artistas brasileiros. São nomes que romperam com os padrões estéticos europeus da época e criaram uma arte moderna que celebra as culturas, as identidades e as paisagens do Brasil.
Anita Malfatti
Periodos (Modernismo, Expressionismo)
Nu Cubista número 1
Anita Catarina Malfatti, nasceu em São Paulo em 02/12/1889. Ela é considerada a primeira artista brasileira a introduzir formas europeias e americanas de modernismo no Brasil.
Mário de Andrade (1922)
A Onda (1917)
A Exposição individual de Anita Malfatti em São Paulo de 1917 a 1918, foi extraordinariamente controversa na época.
o japonês
Seu estilo é tema expressionistas foram revolucionários para as expectativas artísticas bastante complacentes e antiquadas dos brasileiros que não estavam preparados para as influências que Malfatti traria ao país.
Tarsila do Amaral
Nasceu em 01 de setembro de 1886 em Capivara SP.
Tarsila do Amaral foi destaque na arte moderna brasileira, que de forma poética traduziu o colorido e a vitalidade da artista-mulher rompendo clichês artísticos e estereótipos dos papéis femininos de sua época.
O Lago
Lagoa Santa ( 1925)
Favela 1925
Este quadro é da Fundação Edson Queiroz
O Mercado II
Cândido Portinari
Nasceu em Brodosque SP em 29 de dezembro de 1910. Pintor, gravador, ilustrador e professor.
Migrantes 1944
Portinari aborda a migração em larga escala de comunidades rurais do Nordeste do Brasil.
Colono (settler) 1934
trabalhador de café ( 1934)
Vicente do Rego Monteiro
1899-1970 (pintor,escultor,desenhista, ilustrador e artista gráfico)
Nasceu em Recife, mas em 1911 sua família mudoupara Paris onde estudou arte, mas com a chegada da primeira guerra mundial eles mudam o Rio de Janeiro.
“Minha pintura não poderia existir antes do cubismo que me legou as noções de construção, luz e formas” Rego Monteiro
O arqueiro (1925)
O arqueiro parece ser baseado em uma imagem do artista francês Jean-Baptiste Debret em uma visita ao Brasil trazido por Dom João VI.
A mulher no espelho
Sem titulo
Influências: Futurismo, Cubismo,a Arte Negra, a Arte da Ilha de Marajó
Djanira da Motta e Silva (1914-1979)
Nasceu em Avaré - São Paulo, descendente de imigrantes australianos e neta de índios Guarani. Era pintora,desenhista, ilustradora e cenógrafa. De 1945-47 morou em New York onde conheceu os surrealistas Juan Miro e Marc Chagal. Inspirações: Candomblé ( Bahia) Indígenas do Maranhão
Três Orixás
A maior parte das obras expostas vêm de coleções particulares raramente vistas, além de trabalhos públicos que nunca foram exibidos no Reino Unido. Cada um dos artistas é representado por pelo menos 10 obras .
Apresentamos alguns dos artistas que compõem a exposição.
Brasil! Brasil! The Birth of Modernism
28 January - 21 April 2025
Royal Academy of Arts
Opening times
Monday: closed
Tuesday–Sunday: 10am–6pm
Friday: 10am–9pm
Burlington House entrance
Piccadilly, W1J 0BD
Burlington Gardens entrance
6 Burlington Gardens, W1S 3ET
Melania Trump,
Das Passarelas À Casa Branca
Nascida Melania Knauss em 26 de abril de 1970, em um modesto bairro de uma pequena cidade eslovena, então um dos países da República Federal Socialista da Iugoslavia (RSFJ) .
Ela comecou sua carreira de modelo as 16 anos e logo conquistou Paris e Milão.
Em 1996 ela migrou para os Estados Unidos e continuou como modelo em Manhattan.
Melania Knaus e Donald Trump se conheceram em 1998 durante a Semana da Moda de Nova York, mas só começaram a namorar em 1999.
Casamento
O Casamento aconteceu em 22 de janeiro de 2005, na Igreja Episcopal de Palm Beach. O vestido usado por Melania era da grife Christian Dior. Ela é a terceira mulher de Donald Trump.
O Estilo de Melania Trump
Tornou-se uma personagem de interesse internacional, desde a sua chegada a Casa Branca em 2016 e pela sua relevância política, Melania Trump tornou-se uma referencia de estilo.
Sempre atenta as tendências , por vezes minimalistas mas sempre femininas aposta nos novos talentos.
Brasil! Brasil!
O Nascimento do Modernismo.
Quem é o estilista
que vestiu Melania Trump ?
Herve Pierre Braillard
É um estilista e figurinista Franco-Americano. Em 1987 recebeu o primeiro premio Christian Dior do Comitê Colbert.
Herve Pierre é o fashion Designer de quatro ex-primeiras-damas dos Estados Unidos desde a década de 1990: Hillary Clinton, Laura Bush , Michelle Obama e Melania Trump.
Primark
Onde a Moda e o Preço fazem a Diferença
Origem
Fundada na Irlanda em 1969 sob o nome de Penney’s, a Primark tem como objetivo oferecer opções a preço acessíveis para todos, desde artigo básico do dia a dia de alta qualidade até estilos diferenciados para mulheres, homens e criança, bem como produtos de beleza e artigos para casa e acessórios.
Fundador (Arthur Ryan)
(1935-2019)
Arthur Ryan tornou a moda acessível a todos e o seu legado é surpreendente. Edificou uma empresa de venda a retalho fenomenal à escala mundial, cujos alicerces pertencerão sempre à Irlanda.
Focada em oferecer experiências de compra em loja, a Primark tem mais de 450 lojas em todo o mundo e continua a expandir-se em mercados novos existentes.
A Primark consegue oferecer preços baixos porque importa peças em grande quantidades de países como a China e Tailândia
Primark Moda Sustentável
A Primark está a trabalhar para tornar a moda mais sustentável e acessível a todos. A ambição da Primark é dar uma maior durabilidade às roupas, proteger a vida no planeta e melhorar a subsistência das pessoas que fabricam os produtos Primark. Nesse sentido, revelou uma série de compromissos em que está a trabalhar para atingir até 2030. Estes incluem produzir todas as suas roupas com materiais reciclados ou de origem mais sustentável, garantir que as roupas são recicláveis, reduzir as emissões de carbono para metade ao longo da cadeia de valor e lutar por um salário digno para os trabalhadores
Curiosidades sobre a Primark
Em 2015 a Primark vendeu 405 milhões de pares de meias e mais de 260 milhões de T-Shirts
É a cadeia de vestuário número 01 de vendas em Portugal, que no ano passado registrou a maior percentagem de clientes repetidores, como revela o “Kanta World Panel” especialista no comportamento do consumidor.
Primark em Madri (a maior da Espanha) fatura 4 milhões de euros por dia.
Primark vende
Roupas de Cama, Mesa e Banho e artigos de decoração.
Roupas masculinas
Roupas femininas (na vitrine o começo da troca do inverno pela primavera que chega em 21 de março)
Moda infantil
Acessórios
Cosméticos e Maquiagem
A maior Primark do mundo
A maior Primark do mundo fica na cidade de Manchester (Inglaterra) e tem 14.400 metros quadrados divididos em 3 pisos. A loja abriu em 2013.
A segunda maior é em Madri na Gran Via com 12.000 metros quadrados.
“Todo mundo deseja se vestir bem, ser muito chique e estilosa. E na hora H, falta dinheiro para investir no próprio guarda-roupa. Mas será que se vestir bem tem mesmo a ver com o quanto se gasta?”
Pense sobre isto!
Costanza Pascolato
A Papisa Da Moda
Um verdadeiro ícone! Ao pensar em Costanza Pascolato, algumas características se destacam, como elegância e sofisticação. Considera-da a “Papisa da Moda”, a Consultora e Empresária se consolidou como uma referencia no ramo e hoje com 85 anos se como uma grande inspiração de estilo.
Nascida em Siena, em uma família aristocrática, Costanza veio para o Brasil enquanto tinha 5 anos e, desde pequena, Pascolato respirou moda. Em solo Nacional, sua mãe, Gabriela criou a “ Santa constância” que se tornou uma referência em tecidos finos e sofisticados, no Setor Têxtil do Brasil.
Casamento
Casou em 1962 com um belíssimo vestido do designer espanhol Cristobal Balenciaga. A responsável pela tarefa de concluir o vestido foi a costureira do Ateliê de Balenciaga a espanhola Corinna que veio ao Brasil. “Ela montou o vestido em cima do meu corpo“ disse Pascolato.
Para completar o “Look Bridal” a noiva usou um véu veneziano de 150 anos, herança de sua bisavó enviado pela tia que morava no Canadá.
Costanza sempre repetia falas de Balenciaga: “ Formas e Proporção: Elimine o decorativo para afeiçoar o corte”
Costanza e a Moda
Costanza trabalha na indústria da Moda desde 1971. É autora de 5 livros, passou pelas revistas Cláudia, Cláudia Moda e Vogue (onde mantém uma coluna até hoje) e pela Folha de São Paulo.
Costanza tem uma parceria com a HStern de três décadas. Nos anos 1990, fez parte da expansão e crescimento internacional da Joalheria.
“As mulheres estavam começando a ganhar dinheiro por conta própria. Então desenhei peças diretamente para as mulheres, e não para os homens darem para elas. Foi uma revolução“ disse Costanza.
Presta consultoria para a gigante do E-Commerce Shop2gethet através da sua empresa.
SantaConstancia
A Empresa foi fundada por seus pais na década de 1940.
Em 1987, foi chamada para trabalhar na Empresa da família a tecelagem Santa Constancia. Por quase 30 anos atuou como consultora criativa.
Frases de Costanza Pascolato
“O segredo é nunca levar tão a sério e não acreditar tanto na pessoa que a gente cria. É conhecer a nossa essência e manter a alma no comando, não na personagem“
“Vivi as experiências necessárias para me tornar um ser humano interessante”
“Não tenho medo de incluir cores vibrantes nas minhas produções”
“Look preto e branco trazem elegância e requinte”
Os Vestidos Vermelhos
Mais Icônicos da História da Moda
Vermelho é a cor do amor e energia e é a cor do Natal.
O vermelho vestiu algumas das divas mais lembradas da Sétima Arte, também da Realeza e até hoje, é um dos tons mais repetidos nos tapetes que usam o mesmo tom bem escarlate.
Revisamos os estilos mais destacados:
Audrey Hepburn
No filme Funny Face de Stanley Donen (1957)
Princesa Diana
(A princesa de Gales no Avant Premiere do Filme ”Quando Harry encontrou Sally)
Marilyn Monroe e Jane Russel
(com vestidos de lantejoulas em “Os homens preferem as Loiras)
Os Vestidos Vermelhos
Mais Icônicos da História da Moda
Grace Kelly
(No Gala da Cruz Vermelha 1976)
Jackie Kennedy
Kate Middleton
Julia Roberts
(Pretty Woman)
Meghan Markel
(Royal Albert Hall em 2020)
Bella Hadid
(Cannes 2016)
Nicole Kidman
(Oscars 2007)
Emma Stone
(do filme Gangster Squad)
Irina Shayk
O Vermelho Valentino
Valentino entre suas propostas mais famosas ( e bem sucedidas)ele incentivou a paixão pelo vermelho, lançando vestidos e coleções que se tornaram verdadeiras odes à cor.
“Quando você vê uma mulher em um lindo vestido vermelho, è algo especial“
Valentino
Feliz Natal
O Luxo Do Sertão
Mestre Expedito Seleiro.
Expedito Veloso de Carvalho nasceu em Arneiroz, Sertão Cearense, começou a trabalhar com couro aos 8 anos de idade, auxiliando o pai, vaqueiro e seleiro na confecção de selas, gibões e outras peças típicas do Sertão Nordestino.
Seu pai Raimundo Pinto de Carvalho, Raimundo Seleiro,criou uma sandália diferente para Lampião, Corisco e seus cangaçeiros, com sola retangular para despistar pregadas.A partir daí tudo mudou.
Acima as Sandálias com solado retangular ( criada para o bando de Lampião)
Com a morte do pai em 1971, Expedito levou todos os irmãos para a cidade de Nova Olinda, na Chapada do Araripe, Sul do Ceará e criou uma associação Familiar.
De lá saíram Selas, itens do vestiu, acessórios e mobiliários, tudo em couro manualmente trabalhado, numa Tião de detalhes que só vendo para crer.
Seguindo os ensinamentos do pai, Raimundo Seleiro, ele usou pigmentos naturais e técnicas de tingimento de couro e assim, descobriu o Angico que tinge o marrom, o Urucum que traz o vermelho, a Cinza da Capimbeiro que colore de branco, a lama que traz o preto.
O Auto da Compadecida
Nos anos 2000 veio o primeiro chamado para a fama. O artesão teve peças incluídas no figurino do filme “O Auto da Compadecida“ do diretor Guel Arraes. Nos anos 2000 São Paulo Fashion week
Em 2005, criou calçados e acessórios para o desfile da “Cavalera” verão 2006 no São Paulo Fashion Week
Marques de Sapucaí
Na Marques de Sapucaí em Marco no carro alegórico da Escola de Samba “União da Ilha do Governador“
Troféu Sereia de Ouro 2019
O mestre produzindo os seus arabescos.
Exposição na Embaixada de Londres
Em 2011 recebeu a ordem do mérito cultural na classe de comendador conferida pelo Presidente da República Federativa do Brasil, pela sua contribuição a cultura brasileira.
Muito Alem do Sol e Mar: A arte de Expedito Seleiro
Expedito é um criador nato, que demonstra excelência em seu trabalho.Suas peças são renomadas e reinventadas ao longo de sua carreira, e o mestre tem plena consciência desse processo.
As obras do Expedito Seleiro não necessitam de assinatura pois sua identidade visual é reconhecida.