Fortaleza foi, mais uma vez, o cenário vibrante de um dos encontros mais aguardados do calendário criativo nacional: o MaxiModa 2025. Realizado no Teatro RioMar, no bairro Papicu, o evento — idealizado e apresentado por Márcia Travessoni — reuniu grandes nomes do Brasil nos universos da moda, comunicação, branding e inovação, consolidando-se como um espaço onde criatividade, estratégia e propósito se encontram.
Com uma curadoria cuidadosa e uma atmosfera pulsante de ideias, o MaxiModa ultrapassou a proposta de um simples ciclo de palestras para se tornar um verdadeiro hub de conexões e reflexões profundas sobre os rumos da indústria criativa. Empreendedores, profissionais da comunicação, influenciadores, estudantes e marcas se encontraram para pensar, juntos, o presente e o futuro de um mercado em constante transformação.
O evento deste ano foi marcado pela presença de convidados que não apenas carregam grande relevância em seus campos de atuação, mas também personificam a mudança que o MaxiModa propõe. Daniela Falcão, ex-diretora da Vogue Brasil e atual CEO da Malwee, trouxe à tona discussões urgentes sobre sustentabilidade, moda ética e as novas exigências de um consumidor mais consciente. André Carvalhal emocionou e provocou ao falar sobre o poder das narrativas autênticas e o papel transformador das marcas. Já Nataly Neri ofereceu uma análise contundente sobre moda, raça e descentralização, reforçando o protagonismo do Norte e do Nordeste nas construções estéticas e políticas do setor. Carlos Ferreirinha abordou o desafio das marcas de luxo em se manterem relevantes em meio às rápidas mudanças culturais e sociais, enquanto Luiza Brasil deu visibilidade à potência estética preta e ao uso da internet como território de afirmação e resistência.
As falas foram acompanhadas por um público engajado, que lotou o Teatro RioMar em busca de mais do que conteúdo técnico: ali, o que se oferecia era um espaço para troca afetiva, alinhamento de propósito e inspiração verdadeira. Nos corredores, o networking fluía naturalmente. Pequenas marcas cearenses apresentaram seus trabalhos, jovens designers mostraram coleções autorais e projetos de inovação foram debatidos em rodas improvisadas. Tudo isso sob o olhar atento de uma audiência conectada e plural, que fez do MaxiModa não apenas um evento, mas uma experiência transformadora.
Márcia Travessoni, idealizadora do projeto, mais uma vez reforçou seu compromisso com a valorização da criatividade brasileira, especialmente a que pulsa fora dos grandes eixos do Sudeste. Ao promover esse encontro anual em Fortaleza, ela coloca o Ceará como um território estratégico da moda e da inovação nacional. Não por acaso, o MaxiModa 2025 ampliou sua visibilidade nas redes sociais, com cobertura de veículos especializados, postagens de influenciadores e repercussão que ecoou para além do teatro.
Em tempos de reinvenção e busca por propósito, o MaxiModa 2025 mostrou-se mais necessário do que nunca. Um espaço onde profissionais e marcas puderam se reconectar com o que realmente importa: criar com verdade, comunicar com responsabilidade e atuar com impacto. Mais do que tendências, o evento ofereceu direção — e isso, hoje, vale mais do que qualquer modismo passageiro.