O Alzheimer tem se configurado como um desafio para a Medicina. Apesar dos avanços nas pesquisas, ainda não há previsão para se chegar à cura da doença.
Nessa busca, existem dois novos fármacos e um exame de sangue pioneiro como caminhos de enfrentamento do Alzheimer. O primeiro remédio é o donanemabe, da Eli Lilly, capaz de retardar a progressão da doença em 30% dos pacientes quando usados na fase inicial. Também chama a atenção o lecanemabe, da Biogen e da Eisai. Administrado por infusão intravenosa, demonstrou retardar a progressão da doença em cerca de 27% durante 18 meses.
O efeito deles é modesto, restrito a estágios iniciais, e pode trazer riscos, como hemorragias cerebrais graves durante o uso. O alto custo também pesa no debate, com o tratamento custando mais de R$ 25 mil mensais.
Para a maioria da população, os cuidados são os mesmos. Donepezila, rivastigmina, galantamina e memantina ainda são os medicamentos mais usados no Brasil. Eles não mudam a progressão, mas estabilizam sintomas e oferecem qualidade de vida.