A nova taxa de US$ 250, que deixaria o visto para os Estados Unidos mais de duas vezes mais caro, não começará a ser cobrada em outubro. É o que afirma a US Travel Association, entidade que reúne empresas do setor de turismo no país.
De acordo com a associação, uma negociação do setor com o Congresso americano garantiu a suspensão temporária da Taxa de Integridade do Visto, ao menos por enquanto. Apesar de não haver uma data oficial para que a cobrança entrasse em vigor, especialistas acreditavam que isso aconteceria a partir de 1º de outubro, início do ano fiscal norte-americano. Agora, a associação busca, junto a parlamentares e ao próprio governo de Donald Trump, a suspensão em definitivo da taxa.
A ideia é que o viajante receba de volta seu valor (US$ 250) ao final do prazo de validade do visto, caso não tenha cometido faltas, como permanecer mais tempo do que o determinado ou trabalhar, em certos casos, tentando aumentar o tempo de permanência no país durante a validade do visto ou mudar seu status de não imigrante para residente permanente legal.
A taxa seria cobrada apenas de quem tiver o visto aprovado. Para essas pessoas, significaria um total de US$ 435, bem mais que os atuais US$ 185, referentes ao formulário D-160, obrigatório para todos os tipos de visto.