O que antes era sinônimo de descontração e areia quente agora desfila nas passarelas mais cobiçadas do mundo. Sim, os chinelos — esse clássico do guarda-roupa brasileiro — foram elevados ao status de it shoes da temporada. Do pós-praia ao tapete vermelho, eles ganharam novas versões, texturas e significados, mostrando que conforto e estilo podem (e devem) andar juntos.
Nas semanas de moda, o destaque foi total. Na Balenciaga, Pierpaolo Piccioli deu um novo fôlego à grife com uma coleção mais leve e refinada. O toque de ousadia? Chinelos aveludados com salto reto, contrastando com vestidos de seda e saias de plumas em tons vibrantes. O visual, que poderia soar improvável, virou tendência instantânea: luxo despretensioso, com aquele ar de “acordei chique sem esforço”.
Rabanne e Bottega Veneta também embarcaram na vibe. Em Paris, a Rabanne surfou literalmente na estética beachcore, misturando borracha, metal e um perfume esportivo tropical. Já em Milão, a Bottega apresentou chinelos ultra sofisticados, com acabamento em couro e o tradicional intrecciato da marca, combinados a jaquetas e calças de pegada futurista.
A moral da história? O chinelo deixou de ser só o parceiro de praia e virou peça-chave do novo luxo urbano. Democrático, estiloso e com pegada fashion, ele promete dominar o verão 2026 — das passarelas à rua, do bronzeado ao coquetel.







