Hoje, Gonzaga Mota nos brinda com o poema “Saudade, Minha Querida”, que revela a dor silenciosa de um jovem marcado pela ausência de sua amada. Dominado pela solidão, ele transforma em versos o desejo profundo de tê-la de volta, expondo sentimentos que atravessam o tempo e tocam o coração do leitor.
A sensibilidade do texto ganha ainda mais força com a ilustração assinada por Mino Castelo Branco, que traduz, em arte, a essência dessa saudade✍️
Saudade Minha Querida
Cai a triste noite.
Estou no meio do sertão,
Longe de tudo e de todos.
Curtindo minha solidão.
Na velha casa alpendrada.
Numa surrada rede de tucum.
Vejo a lua cheia, sem emoção.
Ouço o barulho dos grilos na escuridão.
Olhando as estrelas no céu,
nasce a minha inspiração.
Somente não viverei ao léu,
caso tenha você no meu coração.
Tu nunca fostes maltratada.
Saudades tenho de tua companhia.
Não me deixes um só dia
Volta pra mim, doce amada.
(Gonzaga Mota)





























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































