Na Itália, desde novembro, foi criado um projeto em que o crime de feminicídio é cabível de prisão perpétua. A iniciativa, apoiada pela primeira-ministra Giorgia Meloni, também aumentou as penas para crimes como perseguição, violência sexual e pornografia de vingança.
A Itália registrou uma taxa de feminicídio de 0,31 por 100 mil mulheres em 2023, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística. Embora tenha celebrado a aprovação da norma, a esquerda tem alertado que a lei criminaliza, mas não aborda questões sociais da violência de gênero na Itália, um problema enraizado na cultura patriarcal.
A cada 10 minutos, uma mulher em algum lugar do mundo foi morta por uma pessoa próxima a ela, revelou um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime e pela ONU Mulheres. Ao todo, cerca 60% das mulheres e meninas assassinadas foram mortas por parceiros ou parentes.
A estimativa, baseada em dados de 117 países, corresponde a 50 mil vítimas em 2024, ou 137 por dia. Em comparação, 11% dos homens foram assassinados por pessoas do seu círculo íntimo.

























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































