Kate Middleton voltou a impressionar o público mundial ao surgir deslumbrante no banquete de Estado oferecido pelo rei Charles III ao presidente alemão Frank-Walter Steinmeier. Ao lado de William, príncipe de Gales, e acompanhada do rei e da rainha-consorte Camilla, a princesa de Gales roubou a cena ao usar uma das joias mais raras e emblemáticas do acervo da monarquia britânica: a lendária Tiara Oriental da Rainha Vitória, uma peça que atravessa quase dois séculos de história e permanece como um dos tesouros mais preciosos da família real.



Criada em 1853 pela tradicional joalheria Garrard, então dirigida pelo príncipe Albert, marido e consorte da rainha Vitória, a tiara é considerada uma obra-prima da arte joalheira. Composta por impressionantes 2.600 diamantes e originalmente adornada com opalas, as pedras favoritas de Albert —, a peça carrega em sua estrutura o simbolismo de uma homenagem de profundo afeto. No entanto, após a morte prematura do príncipe, aos 42 anos, a rainha Vitória entrou em um luto que durou quatro décadas e jamais voltou a usar o presente, atribuindo à joia lembranças demasiado dolorosas.
A tiara seguiu seu caminho pelas gerações reais e, em 1901, foi herdada pela rainha Alexandra. Envolta em lendas que associavam as opalas à má sorte, a monarca solicitou que as gemas fossem substituídas por rubis, mudança que permanece até hoje e reforça o visual marcante de flor de lótus que circunda o semi-arco da peça. Mesmo assim, Alexandra teria usado a tiara apenas uma vez, contribuindo para seu status de raridade absoluta.
Em 1936, a joia chegou às mãos da rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, que a transformou em uma de suas peças prediletas. Fotografias históricas comprovam seu uso em momentos distintos, em 1939, em 1950 e novamente em 1953, semanas antes da coroação da filha, Elizabeth II. Quando assumiu o trono, Elizabeth II, legítima herdeira da tiara, permitiu que a mãe permanecesse com ela por toda a vida, decisão que reforçava o vínculo profundo entre as duas. Após a morte da Rainha Mãe, a tiara reapareceu publicamente apenas uma única vez: em 2005, quando Elizabeth II a utilizou durante uma visita oficial a Malta.


Desde então, a peça desapareceu dos holofotes, até agora. Ao recolocar a Tiara Oriental em destaque, Kate Middleton não apenas reviveu um dos capítulos mais elegantes da história da monarquia, como também reafirmou seu papel central na narrativa simbólica da realeza moderna. Vestindo uma joia imprecificável e carregada de memória, a princesa de Gales conquistou novamente o olhar do mundo e reforçou sua imagem como a figura mais influente do atual cenário real britânico.


























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































