O curativo biológico feito a partir da pele de tilápia liofilizada deve passar a ser comercializado para empresas, hospitais e ao Sistema Único de Saúde (SUS) em aproximadamente três anos. A tecnologia cearense desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará (UFC) é voltada para o tratamento de queimaduras e de outras condições.
Em junho, a instituição informou, em publicação no Diário Oficial da União (DOU), que o Grupo Biotec venceu a concorrência de oferta tecnológica e será responsável pela produção em larga escala do biomaterial. O edital para seleção foi aberto no início deste ano.
O médico Edmar Maciel, cirurgião plástico e coordenador geral da pesquisa da pele de tilápia na UFC, revelou que a previsão média é de que o curativo chegará ao mercado em 2028, cerca de três anos após o fechamento oficial do acordo entre a empresa e a instituição. Apesar da previsão de quando poderá estar nas prateleiras, ainda não há informações sobre qual será o preço cobrado pelo produto.
Inovadora, a solução é resultado de uma década de estudos realizados por pesquisadores da UFC e pelo médico Edmar Maciel. A tecnologia foi criada a partir da pele do peixe mais consumido no País, a tilápia-do-Nilo, e já foi usada no tratamento de úlceras, em cirurgias de reconstrução vaginal, na redesignação sexual e na veterinária.







































































































































































































































































































































































































































































































































































































