A Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza intensifica as homenagens ao Mês da Consciência Negra com uma programação gratuita que ocupa diversos equipamentos culturais da cidade entre 17 e 23 de novembro. A iniciativa, integrada ao projeto Negras Fortalezas, reforça a valorização da cultura afro-brasileira por meio de oficinas, rodas de conversa, performances, mostras audiovisuais, shows, exposições e ações formativas abertas ao público. A proposta é ampliar o acesso às linguagens artísticas, estimular a reflexão sobre identidade e equidade racial e fortalecer a presença da arte negra nos espaços culturais do município.
O Centro Cultural Belchior concentra grande parte das atividades, com workshops de backstage, samba e capoeira, além da performance Alucinação Arte Urbana no Pirambu e do Sarau Preto Ocupa, que celebra a arte negra contemporânea. O espaço também recebe o encerramento da exposição “Odoyá! Salve a Mãe de todas as cabeças!”, reforçando a dimensão ancestral presente na programação. A Vila das Artes participa com oficinas e a mostra de filmes Partilha, promovida pela Escola Pública de Audiovisual no Cinema do Dragão. Já a Casa do Barão de Camocim apresenta a ocupação a céu aberto “Negro é um rio que navego em sonhos” e mantém em cartaz a mostra “Um fio puxa outro, Vem Fortalezar!”, além de sediar debates sobre cultura e equidade racial.
As bibliotecas municipais também entram na agenda, com oficinas, rodas de conversa, exibições de filmes e atividades literárias para todas as idades, enquanto o Teatro São José apresenta o espetáculo “O Bem Amado”, ampliando a diversidade de expressões dentro da programação. Paralelamente, seguem abertas as inscrições para editais e cursos da Vila das Artes e para o credenciamento de artistas, bandas e DJs que desejam participar do Ciclo Carnavalesco 2026, oportunidades que reforçam o compromisso da Secultfor com a formação, a inclusão e o fortalecimento da cena cultural local.
Com ações distribuídas pela cidade e acessíveis ao público, o Mês da Consciência Negra em Fortaleza se transforma em um convite à reflexão, ao diálogo e à celebração das raízes afro-brasileiras, reafirmando a importância da arte como instrumento de memória, resistência e transformação social.
