A ciência não é nem nunca será um livro fechado. O destino da humanidade depende totalmente do desenvolvimento moral do homem”, mas esse mesmo homem está marcando passo, dentro de discussões fúteis e inúteis, decidindo se aceita TODOS ou se exclui os TODES – conflitos de interesses tão dispares, dentro do picadeiro de radicalismos perigosos que já ultrapassaram os limites dos gritos raivosos das torcidas intolerantes que não param de avocar para si as razões de suas razões, sem ceder um mínimo razoável do direito ao contraditório civilizado.
As reservas belicosas desses ódios modernos estão encastoados dentro do peito, onde devia pulsar apenas a vida e o respeito, exorbita a intolerância, o direito de existir do outro que pensa diferente. As vontades pouco contidas que prevalecem são as de acabar com o “inimigo” que elegeram com o radicalismo de suas escolhas pessoais.
Tornaram-se cansativas as leituras diárias dos arautos das narrativas que se contrapõem, que se acusam de dedo em riste, que se avocam razões e santidades. É impossível enxergar trigo dentro da imensa plantação onde está predominando apenas o joio que está em chamas. Vamos morrer de fome dentro do celeiro do mundo?
