Em palavras que unem memória e afeto, Capibaribe Neto transformou inspiração em homenagem. Uma crônica que toca a alma e celebra a arte de viver o tempo com intensidade e encanto.
Esse título, romance de Proust e exige do leitor uma postura mais imersiva , íntima, até solitária, com o processo de leitura, mesmo aquele leitor considerado um “devorador “ de livros terá alguma dificuldade com a prosa do escritor francês, Valentin Louis George Eugène Marcel Proust (Auteuil, 1871– Paris, 1922 – mais conhecido por sua obra “À la recherche du temp perdu” — “Em busca do tempo perdido” publicada em sete partes, entre 1913 e 1927.
O título da obra, só esse, sem entrar no mérito da “viagem” do autor, inspirou esse cronista a uma reflexão sobre a certeza do tempo já vivido e as dúvidas do tempo que ainda resta de crédito para amanhã, sempre um novo dia.
Perdi a festa de sexta-feira feira, essa agora do dia 29, da reunião de bons nomes da sociedade cearense, para festejar também a data especial de Salete, editora desse espaço mágico, que reuniu sua coleção de bons tempos já vividos aos tempos de seus amigos especiais para cantar “parabéns”!
Tenho certeza, por conta da sua arte de fazer amigos e colecionar felicidade, que Salete não perdeu tempo no seu tempo vivido, porque soube reunir em sua festa, os bons tempos de cada convidado na moldura de calorosos abraços e sorrisos em cenário de muito brilho, glamour e bom gosto.
Hoje eu lamento não haver estado presente para ver os rostos conhecidos que primam pela simpatia, elegância e bom humor de sempre e aplaudir Salete.
Estou aqui, buscando nas fotografias, curtir o tempo que perdi e mesmo distante, abraçando você, Salete. Muitas felicidades e votos para que lá adiante, quando muito tempo de muitos anos você festejar, não precise buscar por tempo perdido porque você soube viver cada tempo com intensidade, invejável serenidade e cativante presença. (Capibaribe).
